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Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil

Roberto Jefferson começa a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jefferson é julgado por incitação à violência, calúnia e homofobia


Por Agência Brasil

O ex-deputado federal Roberto Jefferson começa a ser julgado nesta segunda-feira (09/12) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação à violência contra os Poderes da República, calúnia, homofobia, e por ter resistido à ordem de prisão e atacado policiais a tiros.

O ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) é réu em ação penal que aponta conexão com os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. O ministro Alexandre de Moraes é o relator da ação penal.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jefferson foi preso às vésperas do segundo turno das eleições de 2022, após atacar agentes da Polícia Federal (PF) com tiros de fuzil e granadas. Os agentes estavam cumprindo ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes para levá-lo para a cadeia. O ex-deputado, que estava em prisão domiciliar, descumpriu medidas cautelares ao divulgar um vídeo com ofensas à ministra do STF Cármen Lúcia.

Em 2022, o STF tornou Jefferson réu pelas supostas práticas de calúnia e homofobia, além de incitação a crimes previstos na antiga Lei de Segurança Nacional. À época, a Corte determinou a remessa do caso para a Justiça Federal do Distrito Federal. Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), as denúncias vinculam o ex-parlamentar com os inquéritos do 8 de Janeiro.

O procurador-geral, Paulo Gonet, também afirmou que Jefferson utilizou a estrutura partidária do PTB, sigla presidida pelo ex-deputado entre 2016 e 2021, para atacar as instituições democráticas.

Antes disso, em 2021, Moraes determinou a prisão de Jefferson após a PF identificar indícios da atuação dele em uma "organização criminosa, de forte atuação digital com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito"

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