A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do governador Romeu Zema (Novo) que facilita o processo de privatização no estado. Na prática, a medida muda dois parágrafos na Constituição Mineira. A alteração é para eliminar a consulta publica e também reduzir de 48 para 39 os votos necessários para vender as estatais.
O Governo de Minas tem entre seus pilares a Política Estadual de Desestatização (PED). Entre as privatizações pleiteadas está a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e da Companhia de Energia Elétrica (Cemig).
“Hoje, para se fazer uma obra de melhoria dos serviços de atendimento aos mineiros, tanto Cemig quanto Copasa precisam passar por um longo e burocrático processo de licitação, que nem sempre seleciona as melhores empresas e soluções para o projeto contratado e, na grande maioria das vezes, fica mais caro. Com uma gestão privada, essas companhias ganham agilidade e melhor capacidade de melhorar sua atuação”, destaca o governador Romeu Zema.
O presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho (MDB), afirmou que a PEC será analisada com muito diálogo. “Minas Gerais precisa avançar, se modernizar e se tornar ainda mais competitiva, mas nada será feito às pressas. Os mineiros merecem que esta decisão seja tomada com muito diálogo, responsabilidade e cuidado com o que é patrimônio da população”, disse.