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Imagem: Guilherme Dardanhan

RRF: “Se não tivermos a dilatação do prazo, os projetos estarão na pauta do Plenário nesta quinta-feira", afirma Tadeu Martins

Tadeu Martins Leite espera que o Supremo Tribunal Federal prorrogue prazo para pagamento da dívida, mas diz que, sem decisão formal até amanhã, projetos voltam ao Plenário.


Por Erick Funes

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite (MDB), afirmou, em coletiva nesta quarta-feira, 13, que a tramitação do Regime de Recuperação Fiscal ainda depende da extensão ou não do prazo para o governo de Minas voltar a pagar a dívida com a União, atualmente em análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso o prazo máximo para apreciação seja mantido em 20 de dezembro, o Projeto de Lei (PL) 1.202/19 e o Projeto de Lei Complementar (PLC) 38/23, sobre a adesão ao regime e ao teto de gastos em Minas Gerais, respectivamente, podem voltar à pauta do Plenário nesta quinta, 14.

Tadeu manifestou sua expectativa de que o STF prorrogue até 31 de março de 2024 o prazo para que o governo volte a pagar a dívida, conforme petição feita pelo governo do Estado e endossada pela ALMG.

O chefe do Parlamento mineiro ressaltou que, com o aval das proposições na Comissão de Fiscalização Financeira (FFO) nesta quarta (13) e sem uma resposta oficial do Supremo até a manhã desta quinta (14), os projetos voltam ao Plenário, já em fase de votação em 1º turno.

Tadeuzinho destacou que, a despeito da expectativa positiva sobre uma possível extensão do prazo, o Parlamento continuará a trabalhar para concluir as matérias até 20 de dezembro, data estipulada pelo STF para adesão de Minas ao RRF.

Se não tivermos a dilatação do prazo, infelizmente, os projetos estarão na pauta do Plenário amanhã. Eu falo infelizmente, porque o plano zero da Assembleia foi, e sempre será, construir uma alternativa melhor. Mas para que isso aconteça precisamos do prazo maior e, até este momento, não tivemos a resposta oficial. Temos expectativa muito grande, afinal as partes envolvidas – devedor e credor – pediram isso ao Supremo. Então, há esperança do retorno positivo. O problema é o quando chegará”, alertou.

Por fim, o presidente da ALMG informou que as matérias orçamentárias devem ser apreciadas, provavelmente, na próxima semana, tão logo estejam resolvidas as questões que envolvem os trâmites das matérias do Regime de Recuperação Fiscal.

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