O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve a suspensão da votação para o afastamento do vereador Gabriel Azevedo (Sem partido) da presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte. O vice, vereador Juliano Lopes (Agir), entrou com um recurso nesta segunda-feira, mas o pedido acabou negado.
Na sexta-feira, o desembargador plantonista Luís Carlos Gambogi decidiu, liminarmente, suspender a votação de afastamento do vereador do cargo de presidência. O magistrado negou medida cautelar requerida por Juliano Lopes. Ele julgou improcedentes as alegações de "perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo".
O vereador Juliano Lopes, recorreu e requereu que seja revogado o segredo de Justiça no processo, que seja negado seguimento ao agravo de instrumento, por decisão monocrática do relator. Também solicitou a condenação do impetrante por litigância de má-fé, em razão do indevido cadastramento do recurso como protegido por segredo de justiça.
No início da tarde desta segunda-feira, o desembargador Wilson Benevides, do TJMG, manteve a decisão do desembargador Gambogi. Ele fixou multa de R$ 50 mil se a decisão não for acatada.
Pedido de cassação
A Câmara Municipal de Belo Horizonte volta a analisar, na tarde de hoje, os pedidos de cassação contra o presidente da Casa, vereador Gabriel Azevedo (Sem partido), e do vereador Marcos Crispim (Podemos).
A reunião ordinária acontece depois de um fim de semana de trocas de acusações entre Gabriel, e o secretário da Casa Civil do Governo de Minas, Marcelo Aro, que tem aliados dentro da Câmara.