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Imagem: Rede 98

"Será um ano muito difícil em relação a dengue", diz Fábio Baccheretti, secretário de Estado de Saúde de MG

Cenário das arboviroses no estado e ações do governo estadual foram apresentados nesta terça (23)


Por Júnior de Castro

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, apresentou, nesta terça-feira (23), o cenário das arboviroses no estado e as ações do governo estadual para a prevenção, controle e tratamento da dengue e chikungunya.

De acordo com Baccheretti, desde outubro de 2023, a dengue tem apresentado um comportamento epidêmico muito parecido com anos mais graves, como 2016 e 2019. "Não significa que iremos ter um valor total no ano maior do que esses anos, mas certamente será um ano muito difícil. A gente deve ter um pico entre fevereiro e março, e realmente um pico muito elevado", disse.

Ainda segundo Baccheretti, apesar dos números alarmantes de casos, não quer dizer que em 2024 haverão mais ocorrências. "O aedes aegypti tem muita relação com o ciclo chuvoso e a temperatura. Nós tivemos em setembro e outubro (2023), valores recordes de temperatura com um ciclo novo, que é o fenômeno El Niño, Então, dessa maneira, isso pode mudar o comportamento da curva, sendo um pouco mais precoce, mas não significa o valor total, se ela cair rapidamente", acrescentou.

Por fim, Fabio afirmou que haverá um incremento de R$ 32,2 milhões a serem pagos em fevereiro aos municípios mineiros para o combate da dengue, Zika e chikungunya. O valor de soma aos R$ 80,5 milhões previstos para esse período sazonal, dos quais R$ 48,3 foram repassado em dezembro e R$ 32,2 milhões estão previstos para o mês de julho.

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