Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (10), no Minascentro, o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, explicou detalhes do imbróglio que envolve a formalização de um acordo que permite ao SESI realizar a gestão da Sala Minas Gerais durante os próximos cinco anos.
A coletiva foi realizada durante abertura do evento Imersão Indústria, que destaca os principais assuntos relacionados ao setor industrial em 2024. Durante a coletiva, Roscoe ressaltou que a FIEMG não tem o interesse de comprar a Sala Minas Gerais e nem tirar a Orquestra Filarmônica do local.
“O contrato que a Filarmônica possui com o Estado se encerra no dia 13 de julho. Não temos o interesse de tirar ela de lá. Pelo contrário. Nós formalizamos o contrato justamente para evitarmos o fechamento. Estamos realizando um contrato jurídico com bem público e não posso receber um bem que está ocupado por um terceiro. Queremos que a Sala Minas Gerais continue funcionando com o menor custo possível”, ressaltou o presidente da FIEMG.
Na última sexta-feira (5) foi assinado, com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Acordo de Cooperação Técnica para Gestão Compartilhada da Sala Minas Gerais e do Espaço Mineiraria. A ideia é de que o espaço cultural situado no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte, fique sob administração do SESI Minas durante os próximos cinco anos.
Entretanto, após a formalização do acordo, o Instituto Cultural Filarmônica (ICF) informou que não tinha conhecimento da assinatura do acordo. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) solicitou a suspensão dos efeitos da cessão, tanto da Sala Minas Gerais, quanto do Espaço Mineiraria.