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Imagem: Marcello Oliveira / Arquivo Pessoal

BYD lança caminhonete Shark e anuncia fábrica no México


Marcello Oliveira

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Jornalista automotivo, com passagens pelo Portal Vrum, programa Vrum e revista Quatro Rodas


Finalmente a Shark apareceu. A picape média foi lançada mundialmente em um evento que ainda está em andamento na Cidade do México. O país americano foi escolhido pela marca chinesa pois será o primeiro mercado a comercializar a Shark e onde, estrategicamente, a BYD vai abrir uma nova fábrica. Aqui em terras mexicanas será para se aproximar do mercado dos Estados Unidos, onde a BYD ainda não chegou. Vale lembrar que nos Estados Unidos, a Tesla, de Elon Musk ainda domina no segmento de carros elétricos, enquanto em outros mercados, como a Austrália, a BYD ultrapassou a Tesla. Globalmente, a marca chinesa já vende mais do que a americana, mas a chegada da BYD aos Estados Unidos seria o terror de Musk.

Mas vamos focar na caminhonete Shark, que foi confirmada para o Brasil para o segundo semestre deste ano. A princípio, importada da China, mas há chances de ser produzida no México e até mesmo na fábrica brasileira da BYD, em Camaçari, na Bahia.

Montada sobre a plataforma DMO, o modelo será uma das apostas da fabricante chinesa para o segmento das picapes médias, mas terá porte ligeiramente maior do que o de Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10.

Sob o capô, a picape vem com um conjunto híbrido plug-in, combinando o motor 1.5 turbo com mais dois propulsores elétricos - um em cada eixo -, garantindo mais de 430 cv de potência.

A picape acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e terá uma autonomia de 840 km pelo ciclo de testes NEDC. Já a capacidade de carga será de 835 kg e 2,5 toneladas de reboque.

A nova BYD Shark ainda não teve os seus preços revelados para o Brasil, mas em conversa com executivos da marca, tivemos a informação extraoficial de que terá preço próximo das versões topo de linha dos concorrentes, ou seja, na faixa dos R$ 300 mil. A picape chinesa deve chegar ao Brasil entre setembro e outubro deste ano.

Executivos da marca dizem que no Brasil, o foco será o público do agro, que já está conectado, com máquinas agrícolas modernas e automatizadas e que esse é o perfil de picape para eles.

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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