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Imagem: Divulgação/20th Century Fox (Independence Day)

Contatos agressivos

Uma das faces que mais desconcerta os pesquisadores científicos do fenômeno OVNI é a constatação em muitos casos, de agressões produzidas por estes estranhos objetos e seus tripulantes. Isso explica a inquietude diante da presença destas “naves”; porque talvez sua presença próxima possa afetar-nos direta e gravemente.


Paulo Baraky Werner

Entretenimento

Jornalista e escritor. Ufólogo e pesquisador de campo. Editor da Revista OVNI Pesquisa e fundador do Cipfani - Centro de Investigações e Pesquisas de Fenômenos Aéreos. Colunista da coluna "De outro mundo" no Rádio Cast.


Revista OVNI Pesquisa

Na Ufologia atual não existe uma linha divisória, clara, entre as formas propriamente ditas de contatos agressivos. Para muitos, o que há na verdade é a exposição do contactado a energias (radiações nocivas) sem que isso seja proposital. São seres que tentam uma aproximação “pacífica”, porém provocam efeitos indiretos e que resultam às vezes em graves sequelas físicas e psicológicas. E há na literatura Ufológica um extenso arquivo para dar sustentação a essa hostilidade direta e indireta como veremos a seguir em vários contatos com características similares, porém com objetivos ignorados.

Há os casos em que as naves surgem com um único propósito; a abdução. E o modus operandi destes eventos são conhecidos. Os seres não demonstram qualquer reação perante o abduzido, senão o da pesquisa pura e simples. Não há compaixão, dando a impressão de que somos apenas parte de um processo mais amplo de uma detalhada pesquisa. O ato de “abduzir” é uma agressão. Há quem consiga ver poesia nisso, como os adeptos da Ufologia mística que encaram essas experiências como parte de uma expansão da consciência. Na defesa de suas teses, reduzem a capacidade humana por não compreender que isso é algo maior, muito além dos nossos conceitos, que são vagos e arcaicos. Ou seja, acreditar em ETs iluminados é o caminho mais curto. Pesquisa de campo é algo cansativo e que às vezes pode não apresentar fatos consistentes a curto e médio prazo. Isso explica os poucos grupos estritamente científicos que adotam metodologias e procedimentos padronizados de coleta e análises das evidências. E isso vem se tornando cada vez mais constante na era das redes sociais e de estudos realizados virtualmente. Há administradores de grupos nas redes sociais com milhares de seguidores, com canal de vídeos e de entrevistas, mas que nunca, sequer, realizaram uma pesquisa de campo. Desconhecem completamente o processo de coleta e análise de dados. E são estes, que assim como os “esotéricos” que transformam um estudo sério em circo. Uma terra de ninguém, onde prevalece o número de “curtidas”, e não o bom senso. Devemos retomar o caminho da lucidez, da pesquisa. Como citado por Thomas Huxley, “Qualquer pessoa que tenha experiência com o trabalho científico sabe que aqueles que se recusam a ir além dos fatos raramente chegam aos fatos em si. ”

E é essa constante busca por evidências que nos possibilita ver o fenômeno por um outro ângulo, diferente do mundo de fantasia e repleto de devaneios dos místicos e pesquisadores da chamada “Ufologia avançada”. A realidade é outra. Bem diferente, e isso é fruto das pesquisas in loco. O estudo da casuística mostra que os tripulantes dos OVNIs são evasivos e sorrateiros. Mais de 90% dos contatos acontecem no período que compreende das 17h30 às 4h00, e em locais de baixa densidade populacional.

 O ufólogo Húlvio Brand Aleixo (1926-2006), líder do Cicoani me disse certa vez que praticamente todos os casos pesquisados pela entidade, demonstravam uma atitude negativa perante a testemunha. E nas próprias palavras do grande pesquisador. “Apague tudo o que você já leu sobre seres bondosos. Parece-me sem fundamento o otimismo que alguns “ufólogos” mantêm, propagam e tentam operacionalizar, no sentido de tornar viáveis e programáveis futuros encontros amistosos entre grupos terrestres e extraterrestre. Estas manifestações de malignidade, suficientemente constatadas a nível mundial, retiram a confiabilidade que anteriormente poder-se-ia atribuir às mensagens pacifistas dos tripulantes dos OVNIs. Pois suas ações contradizem frontalmente suas palavras. ”

A equipe do Cipfani também chegou a essa mesma constatação, após dezenas de expedições ao interior de Minas Gerais. E sem ter acesso aos casos pesquisados pelo Cicoani, salvo os mais conhecidos, publicados nos extintos jornais Ufo-lógico (Ampeu) e dos boletins da SBEDV. Mostrando que o processo de coleta baseados em pesquisa de campo acabam por convergir em um mesmo ponto, é o que se espera daquilo que entendemos como processo científico. Os detratores do fenômeno OVNI podem dizer que a Ufologia não é ciência, e isso é fato. Mas é uma pseudociência que pode se valer de toda uma infraestrutura e de profissionais especializados que nos oferecem suporte para análises e revisões técnicas.

E mediante esse embasamento técnico e em posse de todas as informações começamos a criar uma visão sobre as intenções que guiam a “visita” dos OVNIs. Não temos ainda uma definição, mas essa frequência induz a pensar que o propósito, embora por nós ignorado, deve ser muito concreto para as inteligências que tripulam essas enigmáticas naves.

Se considerarmos que estamos sendo “visitados” por raças que cruzam o universo em naves altamente avançadas, obviamente há um objetivo definido. Eles não estão aqui para desenhar figuras assimétricas em plantações. Há algo maior. E como disse Josef Allen Hynek: (1910-1986) “Não temos as evidências físicas dos OVNIs para o estudo em laboratórios, resta-nos o que há de mais importante, os relatos das testemunhas. ”

O estudo da casuística pode fornecer dados relevantes sobre essa questão. Há milhares de casos de contatos “agressivos” coletados desde 1952. Irei expor a seguir uma “pequena” amostra de um gigantesco quebra-cabeças. Na Ufologia não existem casos novos ou antigos. Esse parâmetro de exclusão não funciona neste tipo de estudo. Buscamos detalhes, evidências. E o cruzamento de informações pode nos oferecer isso. As naves observadas na região do Rio das Velhas, em Minas Gerais, nas décadas de 70 e 80 é um exemplo. Várias testemunhas de diferentes localidades e que relatavam praticamente o mesmo fenômeno. Evidenciando um padrão de comportamento e de atuação. Descartando possíveis erros de interpretação e manifestação de fenômenos naturais. Vamos analisar o conjunto de informações apresentados neste artigo, que mescla casos clássicos e outros publicados apenas em informativos especializados. E ao final, uma abordagem analítica de tudo o que foi exposto, buscando compreender o motivo destes contatos.

Efeitos luminosos nocivos

Na noite de 25 de junho de 1980 o Agricultor Angel Morassi, 37 anos, estava arando a terra quando percebeu um estranho objeto voador que desprendia uma luz intensa, que transformou a noite em dia. Morassi deitou no chão e o objeto o sobrevoou demoradamente com voos rasantes, enquanto uma intensa dor começava a se manifestar nas suas costas. Passado o incidente, ocorrido em Arequito, a 400 km de Buenos Aires, Argentina, Morassi teve que ser internado em um hospital.

Na noite de 5 de outubro de 1997, o agricultor Raimundo Telésforo Sampaio, 49 anos, morador do povoado de Boa Vista, em Martinópole, BA, estava deitado quando notou que no curral de cabras a poucos metros de sua casa estava acontecendo algo estranho que estava assustando os animais. Imediatamente, ele saiu para verificar. Ao se aproximar percebeu uma forte luz que saia de um objeto que sobrevoava a poucos metros do chão. Com medo ele procurou voltar para casa, mas não houve mais tempo. Escondeu debaixo de um cajueiro, mas antes, já tinha sido atingido pela luminosidade. Depois disso, ele perdeu parte da visão e a força nas pernas. Com a ajuda dos familiares foi levado para o hospital. Assim como ele, há na literatura ufológica vários casos similares.

Agricultor sem os olhos

Dois anos antes, no dia 15 de novembro de 1995, um outro agricultor teve seus olhos extirpados cirurgicamente. O fato ocorreu em Morro Agudo, município de Estância Velha, no Vale do Rio dos Sinos (RS), com Olívio Correa, 56 anos. Ele saiu de casa por volta das 18 h com destino ao açougue no centro da cidade. Mas desapareceu e passou a noite fora. Foi encontrado no outro dia à beira de um riacho por dois meninos. Estava confuso, sujo de barro, com arranhões nas costas e ensanguentado.

Não iremos aqui tentar apresentar um estudo sobre que tipos de radiações são essas. É um tema complexo que será abordado nas futuras edições da OVNI Pesquisa. Aqui, vamos apenas mostrar as consequências dessas aproximações. O fato é que a exposição prolongada e às vezes de poucos segundos próximas aos OVNIs provocam uma série de efeitos nocivos aos seres humanos. E há também os casos em que há apenas alterações em equipamentos elétricos. Como foi o fato ocorrido em Conceição do Mato Dentro, MG, na noite do dia 27 de maio de 1986.

Radiações eletromagnéticas

Era por volta das 20h quando dois funcionários da Prefeitura, o motorista Sebastião Lopes, 43, e o ajudante José Geraldo, 32, voltando de Tabuleiro, deram carona para um morador local, no caminhão basculante, quando a “luz” apareceu sobre eles e os acompanhou soltando fachos. Isso se repetiu dezenas de vezes até a entrada da cidade. Apavorados, contaram a experiência e tiveram a confirmação da “luz” por outras testemunhas. Dois fatos curiosos. O primeiro é que várias partes do painel do caminhão, avariadas há muito tempo, passaram a funcionar quando o OVNI lançava fachos luminosos sobre o caminhão. E mesmo nas descidas, era necessário colocar a primeira marcha para que o veículo pudesse se movimentar.

Luzes de outros mundos

No Sul de Minas, em Carmo do Rio Claro, 322 km de Belo Horizonte, ocorrem muitos fenômenos luminosos e também a observação de OVNIs. Mauro Silva Luz é consultor do Cipfani e coletou durante décadas, centenas de relatos sobre estas manifestações. No dia 6 de agosto de 1995 o mecânico Willian Gomes de Oliveira, 38 anos, Bruno Gomes de Oliveira, 12 e Miguel Freitas, 48 presenciaram um OVNI no formato de disco profusamente iluminado. Uma luz tão intensa, que segundo eles, “atravessou” a lataria do trailer em que dormiam. Com medo, saíram e puderam ver com dificuldades um objeto do tamanho de um carro de passeio que pairava no ar, e fazia um barulho semelhante ao de uma turbina.

O OVNI sumiu em ziguezague em direção a serra. Todos tiveram sonolência, e Willian, que observou por mais tempo o objeto, teve irritações nos olhos e dormiu por quase dois dias. A bateria do carro pifou e toda a parte elétrica ficou danificada. Velas e platinado tiveram que ser substituídos. “Só faltou fundir o motor”, disse Willian. Mauro S. Luz tentou recuperar as peças que foram jogadas no mato para análises, mas sem sucesso.

Naves em formato de betoneiras nas margens do Rio das Velhas

O CICOANI pesquisou durante muitos anos a região conhecida como Rio das Velhas, onde existem diversos vilarejos. Na época, décadas de 1960 e 1970, muitos deles, sem energia elétrica. A pesquisadora Maria Irene de Melo, coletou e fez várias reconstituições de naves que eram relatadas pelos ruralistas. Em destaque, podemos citar o avistamento do Sr. Geraldo dos Chagas, que observou bem de perto um OVNI em formato ovalado que pousou próximo do curral, ao lado da Usina Pacífico Mascarenhas, na Serra do Cipó, no ano de 1978. Figura A.

Já o Sr. Enoque Batista relatou um OVNI com ganchos que voava baixo, iluminando tudo à sua volta. O OVNI (fig. B) foi visto na Fazenda Capão em 1978.

E finalizamos a observação destas naves em formato de betoneiras (que foram vários) com a observação do lavrador José Luzia, também no mesmo ano, 1978 na Serra do Cipó, (fig. C).

Rapto de animais no interior de Minas Gerais

Por volta das 22h50, do dia 26 de agosto de 1980, o Sr. Antônio de Oliveira, 62, vinha da fazenda de seu compadre Anísio S. Lopes, em Dores de Guanhães, Minas Gerais, quando notou a presença de duas luzes fortíssimas sobre o estábulo de sua fazenda.

As luzes, uma vermelha e outra laranja, davam a impressão à distância de um incêndio. Apavorado, apertou o passo e ao chegar ao local constatou que não havia nada e que as duas luzes haviam desaparecido.

Havia um forte cheiro durante a presença das luzes, um cheiro doce e enjoativo sem que pudesse ser identificado. Por volta de 2 h da manhã, um de seus filhos, Genaro Oliveira,18, começou a queixar-se de enjoo, proveniente do odor emanado das luzes. Começou a vomitar e sentir dores de cabeça intensas. Intrigada com o acontecimento, a Sra. Oliveira verificou se as luzes permaneciam nos arredores da casa, notando, porém, que nada mais havia.

Na noite do dia 19 de outubro quando voltavam para a fazenda, o Sr. Oliveira, esposa e filhos, puderam perceber que as mesmas luzes estavam rodeando novamente o estábulo. Assustados foram diretamente ao local e novamente não encontraram nada, a não ser o mesmo odor desagradável. Entraram em casa e notaram que as portas dos armários estavam abertas e as roupas em total desordem. Ao chegar à cozinha, viram que as latarias estavam completamente fora do lugar. Ficaram apavorados pois, quando saíram, haviam deixado tudo em ordem.

Na manhã do dia 3, o Sr. Oliveira teve uma boa notícia, pois, ao ir ao estábulo, pôde constatar o nascimento de mais um bezerro. Levados por euforia, a mulher e as crianças esqueceram-se por algum tempo o que lhes havia acontecido.

Na mesma noite, porém por volta das 19 h, estavam todos reunidos, rezando como era de costume, até que foram interrompidos por um forte zumbido que partia tanto do estábulo como dos animais assustados.

Ao sair de dentro de casa, o Sr. Oliveira viu que dois elementos estranhos estavam sondando o seu estábulo. Tinham aproximadamente 1,40 metros de altura, com roupas incandescentes e portando um objeto que se assemelhava a uma arma, o Sr. Oliveira pôs-se a gritar para que eles saíssem imediatamente de suas terras.

Ignorando os gritos que lhes eram dirigidos, os seres continuaram executando o mesmo trabalho, até que, de repente um deles se aproximou dos animais. O Sr. Oliveira tomado pelo impulso entrou em casa e muniu-se de sua arma fazendo dois disparos em direção a eles, mas sem a intenção de atingi-los. Os seres correram e se esconderam na parte de trás do estábulo onde uma luz muito forte ascendeu-se, desaparecendo atrás da serra rumo ao sul.

Na madrugada do dia 5, o pior veio a acontecer. O Sr. Oliveira ainda não acreditando no que havia visto e sem conseguir dormir, notou que seus animais apresentavam uma inquietação não muito comum e seus cachorros ladravam sem parar fazendo com que ele se levantasse para uma averiguação.

Ao chegar na varanda, notou que havia três elementos caminhando na direção do estábulo. Eram os mesmos seres vistos na noite do dia 3, sendo que, o terceiro, tinha características de uma mulher, com a mesma estatura dos demais. O Sr. Oliveira armou-se mais uma vez pensando que seria bem mais fácil confrontar diretamente com eles, visando inclusive, sair vitorioso.

Neste momento, quando ele estava a uns 15 metros, disparou a arma na direção do ser mais próximo do estábulo. Atingiu-o com um tiro certeiro, fazendo com que o ser emitisse uma espécie de gemido, caindo ao solo.

Neste exato momento os outros seres dispararam sobre o Sr. Oliveira um raio que o atingiu na perna direita paralisando-o por completo. A esposa do Sr. Oliveira assistiu a esta cena e percebeu um enorme aparelho vindo em direção ao estábulo pousando perto do ser que fora atingido. Ela pôde notar que mais dois seres desceram do objeto e levaram aquele que havia sido atingido para dentro do aparelho e os outros dois que ainda permaneciam no solo, seguiram para junto dos animais.

Cabe dizer que no estábulo havia somente a vaca e sua cria que foram também levados para o aparelho que decolou lentamente, e após atingir uma determinada altitude, desapareceu com uma velocidade fantástica.

A Sra. Oliveira correu apavorada em direção ao marido que ainda permanecia paralisado e com dificuldades, conseguiu transportá-lo para casa. Tentou todas as maneiras possíveis e conhecidas para fazê-lo voltar ao normal e isto só veio a ocorrer, parcialmente, por volta das 9 h do dia seguinte.

Contatos imediatos na Serra do Cipó, MG

Praticamente escondidos numa imensidão de vales e paredões, Tabuleiro e Rio Preto, distritos de Conceição do Mato Dentro, MG, possuem um rico folclore associado ao fenômeno OVNI. Ao contrário de assombrações, mulas-sem-cabeça e outras lendas, o que esses moradores temem é nada menos que os “discos voadores". Os mesmos OVNIs que são noticiados em todas as partes do mundo. Nesta região o fenômeno assusta e provoca graves sequelas físicas. No início de junho 1990, o Sr. José Alves, 39, voltava da roça por volta das 18 h, quando se aproximou de uma ponte feita de eucaliptos, começando a travessia, notou que do outro lado havia uma estranha figura negra, com olhos vermelhos. O espanto foi imediato e o Sr. José caiu, machucando sua perna. Começou a gritar até que a estranha criatura foi embora. Era pequena, negra, olhos salientes e avermelhados. "Hoje eu vi o capeta em pessoa", disse José. Sem perder tempo, correu até chegar em casa e contar sua terrível experiência aos familiares.

Em nossas pesquisas na região, coletamos vários casos de perseguições de OVNIs a moradores, com destaque para os relatos em que os animais pressentiam algo de anormal. Em 1993, coletamos um caso de um morador do Rio da Serra, pequeno vilarejo próximo a Tabuleiro. Ele estava descendo a estrada de acesso, quando seu cavalo travou. Sem entender, tentou de várias maneiras desempacar o animal. Até que na curva da estrada surgiu um imenso objeto luminoso. O cavalo muito assustado jogou o homem ao chão. Nesta última pesquisa, coletamos mais um caso desta natureza, no qual uma família inteira presenciou o fenômeno. E novamente, os cavalos pressentiram o avistamento antes de um contato visual com o OVNI. A moradora do vilarejo, Violeta Madalena da Cruz, 83 anos, presenciou por duas vezes o fenômeno. Em uma delas foi perseguida por uma forte luz vermelha e verde, do tamanho de um carro pequeno. E em outra ocasião, viu uma luz muito forte, alongada que pousou em seu quintal. “Tenho muito medo porque a gente não sabe nada sobre essas luzes”, declara Violeta.

Abduções e sequelas físicas

Eram 4 h da manhã, quando o lavrador Joaquim Ferreira de Aguiar viu uma luz à frente de sua casa. Era tão forte e intensa que ele precisou usar o braço esquerdo para proteger os olhos. Chamou os filhos para verem o estranho fenômeno, mas eles não quiseram se levantar. Ao que parece, estavam com medo.

O caso aconteceu em 1987. Joaquim tinha à época 71 anos de idade. Estava lúcido e com a saúde normal. Ele lembra que ouviu conversas dentro do objeto, mas não conseguiu entender nenhuma palavra. Era uma língua estranha, disse ele. Depois de algum tempo, o objeto luminoso alçou voo até o vilarejo, passando bem baixo, arrebentado um fio de alta-tensão. Dois moradores que saiam para o trabalho na roça puderam ver detalhes do estranho OVNI. Havia um símbolo parecido com a suástica (apenas uma referência desenhada para os investigadores). Muito assustados, eles ficaram paralisados observando as evoluções da estranha aeronave.

Nos dias seguintes, Joaquim Elói, como era conhecido, tinha dificuldades de trabalhar, pois o braço utilizado para amenizar o brilho do OVNI estava dormente. E assim ficou por quase 6 meses. A visão, foi ficando mais fraca. Ele relatou que no início, às vezes, ficava tudo branco, e às vezes, escuro. Apesar da idade à época, Joaquim tinha uma vida normal e trabalhava na roça, criando algumas cabeças de gado e cultivando uma pequena lavoura para sustentar as criações. Assim como ele, no mesmo vilarejo, com pouco tempo de diferença, o Sr. Ocilo, de 64 anos teve uma experiência mais marcante. Ao voltar para casa, por volta das 17h40 deparou-se com uma forma luminosa. Ele apenas lembra de acordar no outro dia próximo ao riacho local, próximo a uma grande pedra. A família ficou a sua procura durante toda a noite, sem sucesso. Ele tinha preso a sua testa uma espécie de “band-aid”. Que ele tirou e jogou fora. Uma evidência fantástica, que infelizmente se perdeu. O Sr. Ocilo, veio a falecer anos depois, mas não existem informações sobre a causa. O Cipfani também coletou outros casos de aproximações de OVNIs no período noturno, que causaram temor e pânico.

Luta corporal com um estranho ser

Um dos casos mais famosos envolvendo um contato agressivo entre um ser humano e uma entidade desconhecida ocorreu em 9 de setembro de 1976, no município de Vargem Grande, distrito de Baldim, na região do Vale do Rio das Velhas.

Por volta das 2 h da madrugada do dia 9 de setembro de 1976, Hermelindo da Silva se dirigia para casa, acompanhado de seu cão que demonstrava estar muito agitado. Ainda próximo do bar acendeu-se um clarão que iluminou todo o local ao mesmo tempo em que era ouvido um estranho zumbido. Acima deles havia um objeto que intensamente iluminado com aproximadamente 4 metros de diâmetro com uma espécie de buraco no fundo. Com o surgimento do objeto o cão de Hermelindo tornou-se extremamente agressivo, latindo sem parar para o objeto até receber algum tipo de choque e fugir aterrorizado.

Repentinamente a luz se apagou. Com isso, Hermelindo acreditou que ela havia ido embora e correu em direção à porta dos fundos do bar com a intenção de se abrigar algum tempo por lá. Ele estava tão nervoso que não conseguiu destrancá-la. Ainda com medo ele ficou o mais perto que pôde da parede do bar, ao mesmo tempo em que tentava verificar se ainda havia alguma coisa acima do estabelecimento. Foi aí que o objeto ascendeu novamente assustando a testemunha. Hermelindo apanhou um pedaço de madeira que estava ao seu alcance e jogou na direção do objeto. Hermelindo ouviu o barulho supondo que o mesmo havia atingido alguma superfície. Nesse momento a luz apagou-se novamente. O zumbido cessou e em seu lugar surgiu um silvo agudo. A seguir ele sentiu uma pancada no ombro que o derrubou. Em pânico ele correu em direção à sua casa. A estranha luz que estava acima do estabelecimento posicionou-se a mais ou menos 8 metros acima dele. Aí aconteceu algo muito estranho. Do objeto saíram quatro cabos com vários ganchos. Enquanto Hermelindo tentava escapar desses ganchos surgiu um pequeno ser que descia através destes cabos. Ele golpeou o ombro da testemunha que se desequilibrou e caiu. Ao cair Hermelindo reagiu e entrou em luta corporal contra a criatura. Durante uns 15 minutos o estranho ser tentou a todo custo prender o protagonista nos ganchos. Hermelindo além de se defender tentava soltar-se dos ganchos presos a ele. Em dado momento a estranha criatura passou um dos ganchos ao redor do tornozelo esquerdo de Hermelindo e subiu correndo por um dos cabos e rapidamente entrou no OVNI. Os cabos estavam sendo puxados para dentro do objeto fazendo com que a testemunha ficasse de cabeça para baixo. Hermelindo estava sendo içado através dos cabos em direção à abertura existente na parte inferior do objeto. Segundo Hermelindo ao se aproximar da abertura sentiu um calor intenso.

Durante toda a luta Hermelindo gritava por socorro. Seu cunhado ouviu os gritos e foi até a janela para verificar o que estava acontecendo. Ele viu o objeto subindo lentamente, com vários cabos prendendo Hermelindo ao objeto. Quando chegou à borda do orifício no fundo do OVNI Hermelindo apoiou seu pé direito na parte externa do objeto. Com isso o gancho escapou de seu pé esquerdo e ele caiu de uma altura aproximada de 6 metros sobre uma planta denominada Iúca, que possui bordas cortantes. Mesmo exausto e machucado Hermelindo livrou-se da planta, correu até a casa abrindo a porta a pontapés. Ele tinha cortes por todo o corpo, o pé esquerdo estava inchado e o joelho cheio de hematomas.

Segundo Hermelindo o estranho ser tinha aproximadamente 1 metro de altura e formas humanas. Estava vestindo um uniforme cinza, de aparência dura e polida. O rosto não estava visível. Sua descrição do objeto foi limitada devido ao seu campo de observação. Durante toda a experiência a testemunha viu apenas a parte inferior do objeto. Seu cunhado que acompanhou o final da luta pela janela da casa pôde observar melhor e o descreveu como tendo forma cônica com topo redondo, deixando-o com uma aparência de sino. Durante vários anos acompanhamos os relatos na região de Vargem Grande. E em nossa última visita ao local, no ano de 2002, constatamos que Hermelindo estava bem debilitado, mas lúcido e ainda recordava da estranha experiência por que passou.

Considerações sobre a atitude dos OVNIs e seus tripulantes

Como exposto em todo o artigo, com diversos casos de aproximações e contatos com naves e seres estranhos, fica evidente a face agressiva e de total desprezo com o objeto de estudo: nós, os seres humanos. Ao que parece, vistos sobre uma perspectiva nada agradável, meras cobaias. A indiferença perante o sofrimento e ao pânico. Tentativas de raptos e de aproximações que muitas das vezes, expõem a testemunha a radiações nocivas, que a curto e médio prazo provocam danos à saúde. Seres altamente evoluídos em tecnologia, sabem com certeza os riscos de um sobrevoo e das interferências magnéticas provocadas por suas naves. O contato noturno, invasivo é uma constante. O que querem estes seres “evoluídos” com simples lavradores? Será que estão atrás de material biológico para estudos, ou apenas acompanhando os experimentos, que já são realizados há mais de 300 mil anos, desde o surgimento do Homo Sapiens?

Pela variedade de formas, não é possível determinar que tudo isso seja manifestações de apenas uma raça. Diferente dos que acreditam em seres com formato de répteis ou similares, o que ocorre de fato em casos analisados são seres com feições próximas as nossas, diferenciando em estatura e dimensões de olhos e crânio. E em alguns casos, diferenças mínimas. Não são seres extracorpóreos. Os que foram descritos nos casos relatados aqui, operam máquinas que utilizam algum tipo de energia. Naves que deixam marcas no solo, alteram o ambiente e provocam queimaduras em seus observadores. São naves que surgem em telas de radar e que são perseguidas por caças em velocidades inimagináveis. E há por trás de tudo isso um objetivo muito claro. E somando todas as peças deste grande mosaico, chegamos à conclusão de que há um estudo delimitado por zonas. Áreas específicas, que registram milhares de observações. Há os que acreditam nas hipóteses simples, tais como locais com presença de minerais, reservas florestais, bases militares e até mesmo prosaicas formações de pedra. Nada disso é sustentado quando se pesquisam os fatos. O isolamento de pequenos grupos humanos é o ponto chave. Evidentemente há exceções, mas a casuística pesquisada durante mais de 70 anos deixa bem claro a predileção pelo interesse em regiões remotas e o estudo do comportamento humano e sua biologia. No dia que nós, terráqueos, dispusermos de tecnologia para vasculhar o universo, com certeza, iremos fazer o mesmo com algum outro pequeno planeta com formas de vida mais primitivas. A compreensão do fenômeno OVNI não será pela evolução espiritual, mas sim tecnológica. Um dia, nós iremos fazer o mesmo, seremos os alienígenas agressivos invasores. Tudo é uma questão de tempo.

 

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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